O Porto Itapoá fica localizado na Baía de Babitonga, em Santa Catarina. Foi o primeiro porto privado do país e iniciou suas atividades em 2011.
O projeto foi idealizado e executado pelo Grupo Battistela, no qual cumpria uma função estratégica da empresa, que expandia seus negócios internacionais, exportando madeira pinus de alta qualidade.
Em 2007, iniciaram-se as obras na margem norte da Baía de Babitonga, começando a preparar o que viria a ser hoje um dos terminais mais modernos da América Latina.
Linha do Tempo – Porto Itapoá
Principais marcos do Porto de Itapoá:
- Em 2011, o primeiro navio aportou no porto de Itapoá. Nessa ocasião, o acesso ao porto ainda era através de estrada de terra;
- Em 2012, foi construída a rodovia SC-416, que garantiu acesso pavimentado ao terminal;
- Em 2013, o navio de número mil aportou no terminal;
- Em 2014, o Porto Itapoá alcançou a marca de um milhão de TEUs (unidade de medida de um contêiner de 20 pés) movimentados;
- Em 2017, atingiu a marca de três milhões de TEUs movimentados.
- Em 2018, o terminal continuou se expandindo, consolidando a marca de 100.000 m² para operação em seu pátio e 170 metros de píer.
Porto Itapoá – Administração
Atualmente, o porto é administrado por dois sócios: a Portinvest Participações S.A. e a Aliança Administração de Imóveis e Participações Ltda.
A Portinvest Participações S.A., que detém 70% do controle acionário do Porto Itapoá, é formada pela Porto Sul e a LOG-Z – Logística Brasil SA.
Já a Aliança Administração de Imóveis e Participações Ltda., que possui o controle de 30% do terminal, é ligada à empresa de navegação Aliança Navegação e Logística que, por sua vez, faz parte do Grupo Hamburg Süd/Maersk.
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Porto Itapoá – Estrutura, Capacidade, Expansão e Investimentos
Considerado um dos mais modernos da América Latina, o Porto de Itapoá teve sua capacidade operacional expandida, em vista de ser melhorada ainda mais na última frase do projeto do Grupo Battistela.
Graças aos seus dois berços de atracação, o porto consegue operar até dois navios Super Post Panamax, um dos tipos mais modernos e espaçosos utilizados para transporte internacional de cargas.
No primeiro trimestre de 2019, através de investidores como Banco BR Partners, IDB Invest e o Banco Interamericano de Desenvolvimento, o Porto de Itapoá conseguiu R$ 450.000.000,00 para melhorar e expandir sua estrutura portuária, aumentando sua capacidade operacional.
Com ampla capacidade frigorífica, atualmente detém duas mil tomadas para containers reefer, 250.000 m² de pátio, 2.000 m² de armazenagem seca e uma câmara fria para carga refrigerada.
De acordo com o site oficial do porto – com o projeto de ampliação – o mesmo contará com três berços, somando um píer de 1.200 metros, e uma área de armazenagem de aproximadamente 2 milhões de TEUs, ou seja, quatro vezes maior que sua área inicial.
No que tange à tecnologia da informação, o porto utiliza um sistema que é referência na movimentação de containers: o Navis Sparcs N4, que auxilia no planejamento e sincronização entre pátio e cais.
Esse sistema otimiza a operação e maximiza a capacidade operacional, possibilitando um monitoramento em tempo real, com rápido diagnóstico e tomada de decisões, melhorando assim, o controle e a fiscalização pelos operadores.
Projetos Socioambientais no Porto Itapoá
Em janeiro de 2019, o Porto de Itapoá implementou uma série de projetos de inovação e transformação social.
Esses projetos giram em torno de alguns eixos socioambientais, como pesca artesanal, qualidade do ar, monitoramento do tráfego e “Itapoá sempre verde”.
Os projetos consistem em monitorar as atividades, gerar relatórios que contribuam para desenvolver planos de ação social para transformação socioambiental local e colher dados sobre as atividades locais.
Conclusão sobre a história do Porto de Itapoá
Portanto, fica evidente que o Porto de Itapoá surgiu como um projeto de empreendimento privado e, em menos de dez anos, já integra os top cinco portos do Brasil e top dez portos da América Latina, o que é um feito notável para o sistema portuário brasileiro.
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Fonte: Revista PortoGente